Moonknight tem dividido opiniões entre os fãs, principalmente em relação ao CGI, mas agora com mais 2 episódios novos temos alguns desenvolvimentos e uma ideia do futuro desta série que, pessoalmente, tem muito potencial e poderá abrir portas no universo Marvel!
Invoca o fato – episódio 2
O segundo episódio começa mais uma vez com o protagonista completamente perdido no meio de todo o caos das suas múltiplas personalidades e desta vez com a introdução de uma nova personagem que já tinha sido mencionada anteriormente no telemóvel que Steven encontrou, a Layla.
Após descobrir mais sobre o seu passado através de um armazém alugado por Marc e o seu encontro com Layla, Steven descobre que tem uma esposa, ou pelo menos tinha pois de imediato é lhe apresentado os papeis do divórcio por assinar, e para ajudar ainda mais toda a situação e confusão, aparecem no seu apartamento agentes para fazer algumas questões, que acabam por levar o Steven preso para o interrogar.
Tudo isto não passava claro de uma cilada para entregar o debilitado Steven ao Arthur e o seu culto, que não queriam nada mais, nada menos, do que o escaravelho, uma bússola que mostra o caminho para tumba de Ammit, a divindade venerada por este culto macabro.
Ficamos a saber também que estes “avatares” das divindades são bastante importantes, pois sem eles, as divindades como Konshu não têm praticamente qualquer poder sobre a nossa realidade, e outrora o próprio Arthur tinha sido um dos avatares de Konshu, algo que ele guardava com grande remorso.
Após toda a discussão moral sobre o julgamento de pessoas, onde Steven toca no assunto de até crianças poderem ser julgadas por algo que nunca chegarão a fazer, Arthur farta-se e decide retirar o escaravelho por outros métodos e é aqui que aparece novamente a Layla, dando inicio a uma perseguição entre o Steven e um Chacal invocado pelo próprio Arthur.
Assim numa situação de perigo iminente é revelado o fato do alter ego de Marc, o Mr.Knight! Uma parte algo cómica, onde o Steven em pânico invoca o mais perto possível de um fato (literalmente um fato) e tenta enfrentar o chacal, algo que não corre muito bem e de uma vez por todas Marc Spector assume o controlo e impala brutalmente o chacal no que parece um “monumento cerimonial”.
O episódio acaba com o escaravelho nas mãos de Arthur e o Marc de volta ao Egipto à procura de respostas.
Simpatias – episódio 3.
De volta ao Egipto, Marc e Layla procuram respostas sobre a tumba de Ammit, para tentarem encontrar Arthur e parar a catástrofe que se aproxima caso esta divindade seja revivida!
Aqui vemos,então, uma disputa pelo próprio corpo, enquanto Marc e Steven procuram por respostas dos seguidores do culto, lidando com algumas questões morais, onde o próprio Marc se sente mal ao “matar” um jovem que acabou por tirar a própria vida em prol do culto que ele venera.
Konshu decide então por desespero chamar a atenção dos deuses, algo que resulta na convocação dos avatares das divindades para uma “reunião” e decidir então o que fazer a partir daí.
Dentro da grande piramide de Gizé encontram-se todas as divindades e os seus avatares, onde somos apresentados à Yatzil a avatar de Hator, uma deusa que parece ter uma relação antiga com Konshu.
Claro que mesmo perante todas as divindades, Arthur consegue enganar e manipular tudo e todos, de modo a conseguir com que Konshu seja o “vilão” e o Marc/Steven apenas um brinquedo partido que Konshu usa e abusa conforme quer para seu beneficio.
Marc e Layla seguem para a propriedade de Mogart, alguém que teria em sua posse o sarcófago de Senfu, uma pista importante em relação ao paradeiro da tumba de Ammit (tal como foi indicado pela Yatzil de modo a ajudar Marc).
Após todo um confronto entre Mogart e os seus seguranças, Marc e Layla conseguem finalmente uma pista sobre a localização da tumba, e vemos também que é necessária a colaboração entre as duas diferentes personalidades (Marc e Steven) se querem ter sucesso nesta “missão” de salvar o mundo da divindade Ammit.
No fim Konshu consegue reverter o céu para exatamente a noite em que se encontrava a constelação descoberta por Steven no sarcófago, mas com isto vem um grande custo e Konshu é selado em pedra, deixando com o Steven a responsabilidade de avisar Marc, supostamente o único que o consegue tirar desta “prisão de pedra”.
Opinião dos episódios!
Ambos os episódios foram bastante bons e repletos de cenas de ação, com algum desenvolvimento entre as personagens, ao contrário do que algumas pessoas acham creio que o CGI está bastante bom para uma série ( vale lembrar que não é uma produção de filme).
Dito isto vale a pena ainda falar de alguns dos pontos fortes destes dois episódios:
- A relação entre o Steven e a Layla, onde o Marc parece que reteve parte dos sentimentos/gostos da sua esposa, colocando-os na sua outra personalidade, o Steven, pois eles partilham gostos bastante semelhantes.
- O desenvolvimento entre as duas diferentes personalidades, em que cada um apresenta os seus pontos fortes e terão que jogar com isso no futuro, como a habilidade de luta do mercenário Marc, com o conhecimento e inteligência do Steven.
- A forma como é apresentado o culto de Arthur ( Ethan Hawke), que consegue passar um certo sentimento de desconforto ao ver aquelas pessoas completamente lavadas cerebralmente pelas palavras do seu líder, que promete um “paraíso na terra”.
- As cenas de ação em que envolvem o traje (principalmente o do Marc), como a cena de luta contra o Chacal ou até mesmo na casa de Mogart.
- O desenvolvimento de Konshu e a introdução das diferentes entidades, em particular Hator, que parece vir a ser uma personagem importante para a série no futuro.
Não nos podemos esquecer também que o terceiro episódio de Moonknight foi dedicado ao ator Gaspard Ulliel que infelizmente faleceu em Janeiro após sofrer um acidente de ski, tendo a participação na série como Anton Mogart , o “Homem da meia noite”.
